Comandos Traceroute e MTR: Ferramentas Essenciais para Troubleshooting em Redes

Comandos Traceroute e MTR: Ferramentas Essenciais para Troubleshooting em Redes

Indrodução

Em redes de computadores, identificar problemas de conectividade e desempenho é fundamental para manter a infraestrutura funcionando de maneira eficiente. Dois comandos essenciais para diagnóstico são o Traceroute (no Linux/Unix) ou Tracert (no Windows) e o MTR (My TraceRoute).  

Enquanto o traceroute mapeia o caminho percorrido por um pacote até seu destino, mostrando cada salto (hop) e os tempos de resposta, o MTR combina as funcionalidades do traceroute e do ping, fornecendo uma análise contínua e estatísticas detalhadas sobre latência e perda de pacotes.  

Neste artigo, exploraremos como esses comandos funcionam, suas diferenças e como utilizá-los de forma eficiente para solucionar problemas como lentidão, rotas inadequadas ou falhas em redes. Se você deseja aprimorar suas habilidades em troubleshooting de redes, continue lendo!

 

1. O que é Traceroute?

O Traceroute (ou Tracert no Windows) é um comando utilizado para mapear o caminho que um pacote percorre desde a origem até o destino, mostrando todos os saltos (hops) entre os dispositivos de rede, como roteadores e switches. Ele é essencial para identificar onde um pacote está sendo perdido ou onde há latência excessiva.

Como Funciona?

O Traceroute envia pacotes com um TTL (Time To Live) incremental. Cada roteador no caminho decrementa o TTL e, quando ele chega a zero, o roteador responde com uma mensagem ICMP Time Exceeded. Assim, o Traceroute descobre cada salto até chegar ao destino.

Sintaxe Básica:

Quando Usar?

  • Identificar onde um pacote está sendo perdido.

  • Verificar a latência entre saltos.

  • Diagnosticar rotas de rede com problemas.

 

2. O que é MTR (My TraceRoute)?

O MTR combina as funcionalidades do Traceroute e do Ping, fornecendo uma análise contínua e em tempo real da rota. Ele é mais eficiente para troubleshooting prolongado, pois atualiza estatísticas constantemente.

Como Funciona?

O MTR envia pacotes sequencialmente para cada salto e coleta métricas como:

  • Taxa de perda de pacotes

  • Latência média/máxima/mínima

  • Jitter (variação de latência)

Sintaxe Básica:

 Quando Usar?

  • Monitoramento contínuo de rotas com problemas intermitentes.

  • Identificação de perda de pacotes em um salto específico.

  • Análise de desempenho de rede em tempo real. 

     

    3. Diferenças entre Traceroute e MTR

     


     

    4. Casos Práticos de Troubleshooting

    Problema 1: Alta Latência em um Servidor

  • Solução:

    • Execute traceroute servidor.com e identifique em qual salto a latência aumenta.

    • Use mtr servidor.com para verificar se o problema é consistente.

Problema 2: Pacotes sendo Perdidos

  • Solução:

    • Verifique com mtr qual salto tem Loss% alto.

    • Se for um salto intermediário, o problema pode estar no provedor de internet.

Problema 3: Rota Incompleta

  • Solução:

    • Se o traceroute para antes do destino, pode haver um firewall bloqueando ICMP.

    • Teste com mtr -u (modo UDP) para contornar bloqueios 

  •  

    5. Conclusão

    Tanto o Traceroute quanto o MTR são ferramentas indispensáveis para administradores de rede. Enquanto o Traceroute é ideal para verificações rápidas, o MTR oferece uma visão mais detalhada e contínua do tráfego. Dominar esses comandos permite diagnosticar e resolver problemas de conectividade com maior eficiência.

    Dica: Em redes Linux, instale o MTR com:

     


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